quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Permacultura, a solução mais viavel.

REALIDADE GLOBAL
Uma rápida análise do tempo
Atualmente eixstem inumeras teorias sobre o surgimento da terra, das estrelas,
do planetas sistema solar e por ia vai. Se fizermos uma rapida analise do tempo com base
nas mais diversas teorias
Entre 15 e 05 bilhões de anos – Surgimento da Terra
10 mil anos – Homem coletor, nômade e surgimento da Agricultura – humanidade se
fixa e iniciam os primeiros tipos de sociedades.
03 a 05 mil - grandes civilizações - Nas mais diversas regiões do planeta surgem
grandes cidades e impérios com grandes descobertas. Impulsionados pela vontade
ainda nômade, os seres humanos criam os mais variados meios de transportes, lançamse
na matas, rios, mares e oceanos. Encontra outros povos, nasce o comércio, moedas e
lucros e com isso grandes guerras dominação e escravidão.
XVII e XVIII - Revolução Francesa – Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Revolução
Industrial inglesa. Começam as urbanizações em massa. Também ocorrem grandes
evoluções científicas e conquistas nos aspectos de saneamento e saúde com a cura de
doenças. A natureza começa a sofrer grandes impactos pela indústria, cresce a demanda
por energia para máquinas em todos os setores.
Primeira Guerra Mundial – Este conflito causou grande resultado econômico positivo na
indústria e comércio bélico, estes impulsionam o setor da indústria dos combustíveis.
Nasce a era dos combustíveis fosseis com o carvão mineral e petróleo.
Segunda Guerra Mundial – Esta guerra superou as expectativas quanto aos lucros em
relação a primeira e mais uma vez o setor da indústria e de combustíveis fósseis, agora
junto aos grandes bancos, investem em manter o que seria a corrida armamentista
através da guerra fria, ditaduras são financiadas para promover pesquisas e aberturas de
mercado – começam os processos para o que seria a globalização. Até a década de 70
mais de 52% dos cientistas trabalham para o setor bélico ou são financiados
indiretamente por este. Surge a era do concreto aço e vidro no setor de construção civil
com modelos altamente sofisticados e exigentes de energia.
Revolução Verde - Surgem grandes mercados internacionais e sem fronteiras, grupos
empresariais financiam grandes pesquisas.
Movimento Ecológico – surgem os primeiros debates sobre as mudanças climáticas – o
planeta respondendo as pressões que vierem de forma muito rápida – em mais ou menos
218 anos está civilização consumiu e degradou mais recursos do que toda a historia da
humanidade em um tempo infinitamente menor em relação ao período anterior. Criamos
uma sociedade consumista e mais individualista em todos os aspectos. Analisando de
forma mais especifica, veremos como nossa civilização esta hoje.
Cultura, meio ambiente, recursos naturais, educação – sustentabilidade?
Conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros
valores morais e materiais, característicos de uma sociedade - civilização. Alguns
povos tradicionais perderam por completo sua identidade, modo de vida, territórios,
língua, costumes - perderam sua cultura. Somos uma cultura que consome de forma
exagerada os recursos naturais, levando a emissão de poluentes na atmosfera, no
solo e nas águas. O aquecimento global é evidente. As reservas de carvão e petróleo
se esgotam a cada ano e de minerais como ferro, manganês, ouro entre outros estão
cada ano menores. Desastres como inundações, secas, furacões, perda de colheitas
entre outros já estão acontecendo e entre 2003 e 2005 a humanidade bateu vários
recordes, como:
Mais de 500 tornados em apenas 30 dias / Calor recorde na Europa / 1500
pessoas morrem na índia por altas temperaturas / Umidade recorde no Sir Lanka
/ New Orleans vê o caos completo. Quem poderia imaginar que o maior manancial
superficial do planeta teria problemas – seca na Amazônia em 2005.
Aumento de desertos ou chuva ácida são apenas alguns dos inúmeros problemas
que tem ocorrido cada vez mais e em maior freqüência em todo o planeta, New
Orleans, por exemplo, marcou para sempre e em uma nação desenvolvida, mortes em
massa na Ásia são outro exemplo.
No que diz respeito à água, temos a mesma quantidade que na pré-história, mas a
disponibilidade de água potável é cada vez menor. Há uma escassez cada vez maior
quanto ao atendimento às necessidades básicas de populações em vários países no
mundo, aproximadamente 20% da população mundial não tem acesso a este recurso
tão essencial a vida. Países como Egito, Holanda, Iraque entre outros são
dependentes de fontes externas de tal recurso. De uma maneira geral a quantidade de
água em condições para o consumo humano disponível é menor que a necessidade
dos povos por ela. Em alguns lugares há escassez física – regiões naturalmente
áridas – em outros há escassez econômica, ou seja, não são realizados
investimentos para que a população tenha acesso aos recursos hídricos.
Quanto à energia criamos a civilização dos fósseis, combustíveis como o
carvão mineral (base energética da Rev. Industrial), e o petróleo construíram
impérios econômicos, com a falsa ilusão de que tais fontes energéticas eram
inesgotáveis, e agora estamos sob domínio de grandes empresas representadas por
um pequeno grupo de indivíduos que ditam as regras para toda a civilização. O custo
ambiental de tais combustíveis é devastador, porém o sonho de automóveis continua
em nossa civilização.
Centramos em um modelo agrícola baseado nas máquinas e nos químicos,
excedentes das Guerras Mundiais, pesquisas foram feitas para aproveitar da melhor
forma “financeira e lucrativa” os materiais e estruturas do excedente bélico. O que
sobrou da tecnologia usada em algumas florestas na guerra do Vietnã e Coréia foram
e estão sendo utilizadas na agricultura convencional em larga escala. Para atender a
indústria de máquinas nivelamos o solo retirando as “pedras do caminho”, (estas tão
ricas em minerais). Para produção em grande escala, subsidiada por empréstimos
bancários e dominada pelos grandes conglomerados de produção, indústria e
comercio de alimentos. Os agentes sintetizados – agrotóxicos e fertilizantes solúveis
contaminam o meio ambiente e tornam o agricultor escravo dos bancos.
Nossos modelos educacionais e de formação profissional ensinam nossas
crianças a crescerem competitivas, sempre buscando superar seu colega de sala,
“você deve ser o melhor” – visamos o mercado de trabalho e cada vez menos o ser
humano. Muitos estudos sociais ou ambientais são feitos, porem ainda e muitas são
as vezes em que estamos tentando resolver os problemas da comunidade, de dentro
de hotéis com computadores sofisticados, palestras, dissertações e teses
intermináveis. As especializações separam os profissionais e cada um cuida de sua
área, onde alguns tentam salvar a fauna e flora ou os pobres, sem levar em
consideração o contexto em que estão envolvidos. Todos consomem porem nem
todos produzem, isso causa uma verdadeira “queda de braço” entre governo,
pesquisadores, empresas, agricultores, ambientalistas e comerciantes. A palavra
economia que originalmente vem de normas para cuidado com a casa está envolvida
hoje apenas com questões comercias e financeiras sendo levadas em consideração
de uma forma em geral, estamos assistindo a falência do sistema econômico global
que mantém a economia virtual, com especulações das bolsas e os juros bancários
das nações e desenvolvimento.

JULIANA FABER
Ronaldo Rodrigues
Brasil - 2009

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